Conheça os causos e memórias de Alfredo Lamellas, o professor de datilografia mais famoso da cidade!
- Felipe Lamellas
- 10 de jul. de 2020
- 2 min de leitura
O proprietário de uma das mais tradicionais escolas de datilografia da cidade, ainda se arrisca na música com o seu cavaquinho
Nascido na cidade de Dois Córregos na região central do estado e filho de ferroviário da Companhia Paulista de Estradas de Ferro, Alfredo Lamellas seguindo os trilhos da vida chegou em Porto Ferreira no último ano da 2º Grande Guerra, por volta de 1945, e aqui datilografou boa parte de sua história de vida, sendo proprietário de uma das mais tradicionais Escolas de Datilografia de nossa região.
Ainda jovem trabalhou na famosa Cerâmica Porto Ferreira e pouco antes de se aposentar se realizou profissionalmente atuando como comerciante, ou melhor “camelô” como ele mesmo se define. Nessa fase da vida, Alfredo relembra as constantes viagens para a cidade de São Paulo e os desbravamentos que realizou na maior metrópole brasileira.

Alfredo Lamellas e sua esposa Alzira Fadel [Foto: Arquivo pessoal]
Como professor de Datilografia, atividade praticamente extinta com o advento da computação, Lamellas chegou a possuir cerca de 250 alunos, embora conte que tenha começado o empreendimento com apenas 5 máquinas de escrever. Nesta entrevista, ele relembra que foi testemunha ocular do lançamento da pedra fundamental do edifício dos Correios em nossa cidade, fala do ‘legítimo’ Gerola, que conheceu pessoalmente, e narra causos e memórias de sua época de infância.

Habilidoso com a música, Alfredo Lamellas 'repica' seu famoso cavaquinho [Foto: Arquivo pessoal]
O projeto Porto de Memórias foi idealizado pelo ferreirense e jornalista Felipe Lamellas e se propõe a contar histórias de vida de personalidades marcantes para a cidade, conhecidas ou não. O objetivo principal é resgatar e preservar a memória da comunidade local, contando histórias, causos e lembranças de membros da sociedade, que se confundem com a própria história da cidade.
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